sexta-feira, 17 de março de 2017

EU BEM QUE TE VI AQUI (Nailson Costa)

O meu verbo se emociona muito facilmente com a alma
Da natureza.
Basta um bem-te-vi a pedir,
Desesperadamente, ao espelho mudo, silente e
Hermético, um beijo que o meu verbo
Chora.
O meu verbo se apaixona muito perdidamente pela natureza da alma.
Basta o espelho a refletir, solitariamente, o beijo mudo, silente e hermético do bem-te-vi, que o meu verbo
Chora.
O meu verbo chora por ser como o bem-te-vi: animal! voa silente em direção ao espelho mudo pra dizer à alma da natureza da beleza hermética de um choro.
E é por isso que meu verbo se emociona e se apaixona, perdidamente, por um pedido de um
Beijo!

(Se o leitor tirasse o calçado dos pés e adentrasse no labirinto das vestes de um poeta, saberia decifrar , com precisão, cada palavra escrita, cada verso feito e cada sentimento exposto. Mas, para isso, o leitor tem que tirar o calçado dos pés pra sentir às suas vibrações). Tenho dito.

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